Onde dou o play?: Vale a pena lançar um álbum? CD? Vinil? O que fazer com playlists e lançamentos em streaming?

Dia: 29/10/2020
Hora: 20:00
Local: YouTube

O debate “Onde dou o play?” vai tratar do futuro do consumo e da distribuição da música, que vai muito além dos serviços de streamming. Apesar da popularidade das plataformas de assinatura de conteúdo online, os formatos analógicos não entraram em extinção. A “volta do vinil”, como o aumento nas vendas vem sendo alardeado há algum tempo, só vem crescendo ano após ano mesmo com tecnologias que permitem o acesso da música ao toque do dedo. Antes restrito a nostalgia de um mercado de nicho de colecionadores, agora até mesmo grandes gravadoras se atentaram para a busca dos consumidores por autenticidade no consumo de música resgatando outras formas de armazenamento de mídia física, como a fita cassete e o CD.

Leo Bitar (Discosaoleo)

Leo Bitar iniciou a coleção de discos desde cedo. Essa paixão o levou a trabalhar como designer de som para teatro, cinema, vídeo, arte sonora, rádio, e pesquisa musical. Hoje é proprietário da loja de discos e selo fonográfico Discosaoleo.

Pena Schmidt

Técnico em Eletrônica, se especializa em Áudio e faz carreira na indústria fonográfica como produtor de discos, gerente de estúdios, gerente de produção, diretor artístico. Produz dezenas de discos, de Almir Sater, Walter Franco, Titãs, Os Mulheres Negras, Ira!, Ultraje, Benjor, Patife Band e Gueto, entre outros. Monta sua própria gravadora independente, a Tinitus, funda a ABMI - Asssociação Brasieira da Música Independente. Faz Direção Técnica e de Palco nos grandes festivais de jazz e rock entre 1975 e 2002. Em 2005 inaugura o Auditório Ibirapuera, fica como superintendente até 2012. Dirige o CCSP de 2014 a 2017. Atualmente pesquisa, faz curadorias, mentorias e coordena a #listadaslistas.

Julia Weckelmann (DJ e colecionadora de vinil)

Socióloga por formação, atua no setor cultural há 6 anos, com experiência em gestão de projetos e equipamentos culturais. Especialista em leis de incentivo, entre 2018 e 2020 foi responsável pela aprovação e acompanhamento de projetos de grandes instituições como Museu do Futebol, Museu da Imigração, Museu do Café e Museu da Língua Portuguesa. Realizou captação de recursos e gestão de patrocínios de empresas como Sanofi, Otis e CSU. Idealizou em 2020, durante a pandemia do Covid-19, o projeto Chama As Minas, que levantou em apenas 3 dias uma plataforma de cadastro e mapeamento de mulheres atuantes no mercado musical, objetivando aumentar a visibilidade dessas profissionais e fomentar contratações. DJ há 4 anos, já
integrou line-ups de eventos como Festival Sesc Jazz (2018 e 2019), Festival Jazz FR/BR, Virada Sustentável, Virada Cultural, SP Na Rua, Circuito Sesc de Artes, Jazz ao Pôr do Sol, Lançamento Vans x Van Gogh Museum, Lançamento Motorola One, e a abertura de shows de artistas internacionais como Mayer Hawthorne, Charles Tolliver e Sun Ra Arkestra. Integra também o coletivo Cremosa Vinil. Para além das pick-ups, realizou em 2018 uma pesquisa de âmbito nacional sobre a presença das mulheres no universo da discotecagem.

Juli Baldi (Bananas Music / Mapa dos Festivais)

Juli Baldi é pesquisadora musical e diretora criativa do Bananas Music, empresa de curadoria musical para marcas e do Mapa dos Festivais, buscador de festivais de música.

Brunno Constante (Label Manager da Believe Music)

Brunno Constante é formado em jornalismo e, hoje, trabalha como label manager na distribuidora digital Believe. Já passou por alguns lugares como MTV Brasil, Mix TV, ONErpm, Kondzilla Records, Papel Pop. Em todos estes lugares acompanhou tendências e viu a transformação de mídia trabalhando dentro dela.